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Daimler Trucks apresentou o modelo de camião para construção, obras públicas e
estaleiro Mercedes-Benz Arocs, concluindo o programa de renovação da gama
pesada, iniciado com o Mercedes-Benz Actros e o Mercedes-Benz Antos, que se
destinam ao longo curso e distribuição pesada, respetivamente. A introdução da
nova geração de motores Euro 6 também ficou concluída com a revelação das
motorizações mais potentes, entre os 517 e os 625 cv, que estão disponíveis no
bloco de seis cilindros em linha e 15,7 litros, OM 473, juntando-se assim aos
propulsores OM 936 (7,7 litros), OM 470 (10,7 litros), OM 471 (12,8 litros).
Com
base numa plataforma modular comum, o construtor de Estugarda desenvolveu três
gamas diferentes para igual número de aplicações. Especificamente para
construção, obras públicas e estaleiro, a Daimler propõe o novo Mercedes-Benz
Arocs, que estará disponível, a partir de abril, num número sem precedentes de
versões para ir de encontro às diferentes necessidades deste segmento – camiões
basculantes com tração traseira ou integral, betoneiras, tratores semirreboque
e camião com caixa de carga – propostos em variantes com dois, três e quatro
eixos e 16 níveis de potência, dos 238 aos 625 cv. Pela primeira vez em camiões
de construção estará disponível, de série, a transmissão automatizada
PowerShift 3, sendo opção a caixa de velocidades manual. Os quadros, os eixos,
as suspensões e os travões foram otimizados para este tipo de aplicação. Em
termos de cabinas existem sete opções disponíveis em 14 variantes.
No
âmbito da gama Mercedes-Benz Arocs, a Daimler Trucks concebeu duas variantes
específicas para tipos de transporte que exigem camiões com tara mais baixa,
caso de semirreboques com caixa basculante ou betoneiras – Arocs Loader e Arocs
Loader. No primeiro caso trata-se de um trator 4x2 ou de uma betoneira 8x4/4
com um peso bruto de 32 toneladas, que oferece uma tara de 9.250 quilos para
permitir fornecer 8 m3 de cimento em cada viagem. O Mercedes-Benz Arocs
Grounder está vocacionado para condições mais difíceis como estaleiro ou locais
de construção, oferecendo uma maior robustez, graças a longarinas com uma
espessura de 9 mm, e níveis mais elevados de estabilidade e capacidade de carga. Por Carlos Moura